sábado, 19 de maio de 2012

O Eclipse Anular do Sol de 20 de Maio de 2012

No dia 20 de maio irá ocorrer um eclipse anular, mas não será visível a partir de Portugal.

A imagem seguinte mostra as regiões do planeta que poderão observar este fenómeno astronómico.
http://cienctec.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2012/05/2012_annular_globe_l.jpg


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Gregor - o novo telescópio solar

2012.maio.18
in Público

"O maior telescópio solar europeu já começou a trabalhar. O Gregor vai olhar para a magnetosfera e as camadas externas do Sol, a partir do Observatório de Teide, em Tenerife, que pertence ao Instituto de Astrofísica das Canárias. A inauguração oficial será a 21 de Maio."
O telescópio Gregor vai analisar a magnetosfera terrestre
(Kiepenheuer-Insitut für Sonnenphysik)

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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Notícias: fotografia da Terra tirada num só disparo e com a mais alta resolução

2012.maio.14
in Público
A fotografia foi tirada com uma resolução de 121 megapixéis(DR) 
"O satélite meteorológico russo Elektro-L No.1 conseguiu fazer uma fotografia ímpar da Terra. Com uma resolução de 121 megapixéis, este é o retrato com maior definição do planeta azul alguma vez feito com um único disparo. Além de captar a imagem, disponibilizada online e com possibilidade de fazer zoom até à superfície da Terra [clique aqui para ver maior], o satélite gravou também um vídeo.
(...)
A imagem foi captada a pouco menos de 36 mil quilómetros acima do nível do mar, à mesma distância a que o Elektro-L No.1 gravou um vídeo que mostra as transformações ocorridas no planeta entre Outubro do ano passado e Março de 2012. O satélite russo mostra sempre a mesma face do globo, uma vez que este segue a Terra numa órbita geoestacionária."

Filme da semana: “XMM Newton XMM Newton - Uma década de descobertas” - Satélite de observação de Raio-X da ESA

sábado, 12 de maio de 2012

Notícias: "O meteorito de Chaves, o asteróide Vesta e a sonda Dawn"

2012.05.11
  in Público
Asteróide Vesta (NASA, JPL-CALTECH, UCLA, MPS, DLR, IDA)
"O geólogo José Fernando Monteiro interessou-se pelo meteorito de Chaves e, em 1988, classificou-o. Disse que o meteorito, que tinha caído em 1925 na aldeia de Vilarelho da Raia, a oito quilómetros de Chaves, era um pedacinho do asteróide Vesta, o segundo maior do sistema solar. Esta sexta-feira [2012.05.11], a revista Science publica um conjunto de artigos com os primeiros resultados da sonda espacial Dawn, a esquadrinhar Vesta desde Julho do ano passado, que vão ao encontro da classificação do geólogo português."

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sexta-feira, 4 de maio de 2012

Notícias: Lua cheia de sábado vai ser a maior de 2012

2012.maio.04
in Público

"A Lua de sábado à noite estará especialmente perto da Terra e vai estar cheia. Por isso, durante o seu nascimento, o astro vai estar maior e mais brilhante.
“Às 5h da madrugada de domingo a Lua vai estar no seu perigeu, no ponto da órbita mais próximo da Terra”, diz ao PÚBLICO Susana Ferreira, astrónoma do Observatório Astronómico de Lisboa. O facto de a aproximação coincidir com uma Lua cheia, torna o fenómeno mais espectacular.
No perigeu, a Lua fica a 363 mil quilómetros de distância, em média, da Terra. No apogeu, quando o astro está mais longe, fica a 405 mil quilómetros. Esta diferença faz com que amanhã a Lua esteja 14% maior e 30% mais brilhante.
Mas a altura melhor para observar esta diferença será umas horas antes, ainda no sábado, durante o nascer da Lua, às 20h09, quando esta parece sempre maior."

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terça-feira, 1 de maio de 2012

Notícias: Segredos dos vulcões de Marte revelados

2012.abril.30
in Ciência Hoje

Espessura das camadas rígidas exteriores do planeta [Marte] varia
O trio de Tharsis e o Monte Olímpo. (Foto: Nasa) 

"A análise de dados da missão Mars Express da Agência Espacial Europeia (ESA), adquiridos ao longo de cinco anos, resultou na revelação de mistérios escondidos por baixo dos maiores vulcões do planeta vermelho. Os resultados mostram que a lava se foi adensando ao longo do tempo e que a espessura das camadas rígidas exteriores do planeta varia ao longo da região de Tharsis.
As medidas foram feitas enquanto a Mars Express estava entre 275 e 330 quilómetros acima da “barriga” vulcânica de Tharsis e foram combinadas com dados da Mars Reconnaissance Orbiter da NASA. A protuberância de Tharsis inclui o Monte Olímpo – o vulcão mais alto do sistema solar, com 21 quilómetros – e a fila dos três montes mais pequenos. Pensa-se que a região vulcânica terá estado activa até há 100-250 milhões de anos, o que é bastante recente numa escala de tempo geológico.
A grande massa dos vulcões causou pequenas oscilações na trajectória da Mars Express quando esta sobrevoou a região. Estas oscilações foram medidas na Terra através de radiolocalização e traduzidas em medidas de variação da densidade abaixo da superfície do planeta vermelho. Geralmente, a alta densidade dos vulcões corresponde a uma composição basáltica que está de acordo com os muitos meteoritos “marcianos” que caíram na Terra.
Os novos dados mostram também como a densidade da lava se foi alterando durante a formação dos três vulcões dos montes de Tharsis. Começaram com uma lava andesítica leve, que pode formar-se na presença de água, e foram depois revestidos com lava basáltica mais pesada, a que se vê à superfície da crosta de Marte.
«Combinando estes dados com a variação de alturas dos vulcões, podemos dizer que o Monte Arsia é o mais antigo, seguido do Monte Pavonis e por fim o Monte Ascraeus», diz Mikael Beuthe do Observatório Real da Bélgica e o primeiro autor do artigo publicado no Journal of Geophysical Research. No entanto, a densidade da lava do Monte Ascraeus diminuíu numa fase posterior."
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Notícias: O Solar Orbiter vai estudar a heliosfera a partir de 2017

2012.abril.27
in Ciência Hoje

"A Agência Espacial Europeia (ESA) atribuiu o contrato de construção da próxima geração dos seus exploradores solares à empresa Astrium UK. O Solar Orbiter irá investigar como o astro rei cria e controla a heliosfera, a atmosfera alargada do Sol.
Esta é a primeira fase de desenvolvimento e construção do Solar Orbiter, cujo lançamento está previsto para 2017. A Astrium UK vai liderar uma equipa de empresas europeias que irão fornecer várias partes da nave espacial. Além disso, dez instrumentos científicos serão financiados pelos Estados-Membros da ESA e pelos Estados Unidos, e desenvolvido por equipas lideradas por investigadores da Bélgica, França, Alemanha, Itália, Espanha, Suíça, Reino Unido e EUA."

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