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Uma representação do sistema Kepler 16.
(NASA/JPL-Caltech) |
"A descoberta foi feita graças ao Kepler, o telescópio espacial programado para detectar planetas fora do quintal do Sol. (...) O telescópio tem uma câmara do tipo grande angular que foi desenhada para detectar a luminosidade das estrelas com um detalhe fabuloso. Quando um planeta passa à frente do seu sol faz uma pequena sombra e a quantidade de luz que chega à Terra vinda da estrela diminui algumas fracções. O telescópio consegue detectar essa variação. No caso de duas estrelas a girar uma à volta de outra, a máquina detecta os eclipses. (...) Depois, através da medição do tamanho das duas estrelas, do grau dos eclipses criados pelo terceiro objecto e da influência que este tem nas órbitas dos sóis, os cientistas concluíram que só podia ser um planeta. (...) Apresenta-se então o Kepler 16. No centro de gravidade do sistema há duas estrelas e por isso nenhuma está no meio. A maior, com quase sete décimos do tamanho do Sol, é a que está mais próxima deste centro. A segunda estrela tem apenas um quinto do tamanho do Sol, é mais escura e menos quente. As duas estrelas têm um período de rotação de 41 dias e uma órbita excêntrica. O planeta é grande - do tamanho de Saturno - e meio rochoso, meio gasoso, adianta o investigador. Tem uma órbita circular à volta dos sóis, com um período de 228 dias e tem uma temperatura média entre os 103 graus negativos e 70 graus negativos."
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(
in Público, acedido em 16.set.2011)
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